Esta
manhã eu acordei de maneira não convencional. Não havia barulho de carros, o
despertador não tocou e não se ouviu os passos do vizinho de cima.
Diferentemente de outros dias, sabiás, bem-te-vis e maritacas conversavam
alegremente na frente de minha janela.
Abrindo uma fresta para ver o que
ocorria lá fora, a primeira imagem foi um beija flor tentando se equilibrar
numa fina folha de bananeira.
A quantidade de pássaros que passa sobre a casa é
enorme e cada um com seu respectivo ruído que os fazem identificar.
Olhando
a paisagem á frente com os olhos ainda embaçados do bom sono da noite que
terminou, aos poucos vou identificando a imensidão dos campos e a silhueta das
montanhas ao fundo.
A Canastra, imponente e majestosa circunda todo o visual
que é possível alcançar. São cerca de 50 quilômetros visíveis de campos, arvores e
vegetação que muda de cor até o pé da serra.
Que
vista privilegiada para fazer inveja a qualquer paulistano como eu.
As
nuvens que abraçam a Canastra passam ligeiras como alguém que veio apenas dizer
um oi, e continuam no seu caminho sem se importa com os olhos que ás segue.
Da
varanda que me propus escrever este post, com a xícara de café quente e
fresquinho na mão, luto para colocar os olhos na tela do notebook e desviar da
paisagem que grita insistentemente para chamar minha atenção, o que com muito
sucesso acontece. É impossível terminar uma frase sem a interrupção para olhar
o nada, o tudo, a imensidão, a vida.
Passaram-se
quase quatro horas desde que escrevi o título, “Vendo e Ouvindo” e não me canso
de ver esta paisagem que na sua constância muda apenas na formação das nuvens
ou o cruzar das aves no céu limpo e ensolarado.
A
alternância do clima não tira a sensação de paz desse cenário.
“Não use drogas, a vida é uma viagem”
Os textos aqui constantes são reais escritos e real time com as fotos tiradas com Casio MAXILIM EX-Z330 12,1 Mpixels.
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