15/05/2012

Saga Derinarde XV – Origens Paterna


Farei neste post, uma pequena descrição da minha origem, ou melhor, origem de alguns antepassados.
Da parte de meu pai, Antônio, meu avô Paschoal De Rinalds e avó Catherine Ferrari vieram jovens da região de Rinaldi, na Calábria, Itália, tentar a vida no novo mundo.

                           

No pós-guerra, muita gente saiu da Europa com destino ás América, seja ela do norte ou do sul.
Recém chegados, instalaram-se em Barretos, interior de São Paulo e lá começaram a viver, trabalhar e procriar. 

        

Até onde fiquei sabendo e conheci, tiveram dois casais de filhos, vivos, pois era comum naquela época, década de 20, famílias terem de 8 a 10 filhos, mas só metade vivia acima dos 3 anos de idade.
Raquel, Paulo, Felícia e Antônio foram os que vingaram.

   

Cresceram lá no interior e depois todos se mudaram para São Paulo.
Minha avó Catherine teve um bar na Rua França Pinto, ali no bairro da Vila Mariana, e os filhos ajudavam na condução do mesmo.

     

Não conheci o avô Paschoal a não ser por foto colada num diploma junto a uma medalha de honra da Régia Marinha Italiana, por serviços prestados na primeira Guerra. Homens que voltam vivos de uma guerra, para mim, são heróis.

                               

Herói duas vezes:
A primeira por ir para uma guerra que sabe-se lá quem ou por quê começou, e a segunda, claro, por voltar vivo e ileso.
Pelos motivos da guerra, políticos ou financeiros, ah, isso não deveria ter mérito nenhum. Só os ignorantes fazem guerra, os evoluídos, discutem e acordam.

      

A minha avó Catherine já participou um pouco de minha infância. Foi algumas vezes á cidade Adhemar, nós íamos á casa dela, também às vezes. Ela morava numa granja num local conhecido como Educandário, perto do cemitério Israelita, no começo da Rodovia Raposo Tavares.

 

O nome do local era Granja Geni e pertencia ao marido da Felícia, que era muito popular á época.
Dr. Stanislaw Franco, um renomado médico espírita.

Moramos por um ano, em outra época, neste sítio, mas isto eu conto em outro post.

Meu tio e padrinho, Paulo, sempre foi envolvido com o comércio, acho que já vendeu de tudo na vida.

A Raquel trabalhou em banco, órgão público e na farmácia Franco, desse Stanislaw que falei a pouco.

Lembro da minha avó já velhinha, mas forte e disposta, com um sotaque carcamano muito forte, e aos berros, a me chamar Carlito não faça isso, Carlito não faça aquilo. Dei trabalho á ela.







“Não use drogas, a vida é uma viagem”

Os textos aqui constantes forada dm em parte ou todo coletados na internet.  http://www.google.com/ http://www.wikipedia.com/         

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