Farei
neste post, uma pequena descrição da minha origem, ou melhor, origem de alguns
antepassados.
Da parte
de meu pai, Antônio, meu avô Paschoal De Rinalds e avó Catherine Ferrari vieram
jovens da região de Rinaldi, na Calábria, Itália, tentar a vida no novo mundo.
No pós-guerra, muita gente saiu da Europa com
destino ás América, seja ela do norte ou do sul.
Recém
chegados, instalaram-se em Barretos, interior de São Paulo e lá começaram a
viver, trabalhar e procriar.
Até onde fiquei sabendo e conheci, tiveram dois
casais de filhos, vivos, pois era comum naquela época, década de 20, famílias
terem de 8 a 10 filhos, mas só metade vivia acima dos 3 anos de idade.
Raquel,
Paulo, Felícia e Antônio foram os que vingaram.
Cresceram
lá no interior e depois todos se mudaram para São Paulo.
Minha avó
Catherine teve um bar na Rua França Pinto, ali no bairro da Vila Mariana, e os
filhos ajudavam na condução do mesmo.
Não
conheci o avô Paschoal a não ser por foto colada num diploma junto a uma
medalha de honra da Régia Marinha Italiana, por serviços prestados na primeira
Guerra. Homens que voltam vivos de uma guerra, para mim, são heróis.
Herói duas
vezes:
A
primeira por ir para uma guerra que sabe-se lá quem ou por quê começou, e a
segunda, claro, por voltar vivo e ileso.
Pelos
motivos da guerra, políticos ou financeiros, ah, isso não deveria ter mérito
nenhum. Só os ignorantes fazem guerra, os evoluídos, discutem e acordam.
A minha
avó Catherine já participou um pouco de minha infância. Foi algumas vezes á
cidade Adhemar, nós íamos á casa dela, também às vezes. Ela morava numa granja
num local conhecido como Educandário, perto do cemitério Israelita, no começo
da Rodovia Raposo Tavares.
O nome do
local era Granja Geni e pertencia ao marido da Felícia, que era muito popular á
época.
Dr. Stanislaw
Franco, um renomado médico espírita.
Moramos
por um ano, em outra época, neste sítio, mas isto eu conto em outro post.
Meu tio e
padrinho, Paulo, sempre foi envolvido com o comércio, acho que já vendeu de
tudo na vida.
A Raquel
trabalhou em banco, órgão público e na farmácia Franco, desse Stanislaw que falei
a pouco.
Lembro da
minha avó já velhinha, mas forte e disposta, com um sotaque carcamano muito
forte, e aos berros, a me chamar Carlito não faça isso, Carlito não faça
aquilo. Dei trabalho á ela.
“Não use drogas, a vida é uma viagem”
Os textos aqui constantes
forada dm em parte ou todo coletados na internet. http://www.google.com/ http://www.wikipedia.com/
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