30/05/2012

Saga Derinarde XVII – A Granja Geni



Já instalados numa boa casa, ampla e arejada ficamos lá por pouco mais de 1 ano e foi um período muito divertido.
Com cinco anos de idade não existe coisa melhor do que morar em um sítio.

                           

Bem, chamavam de Granja, mas se fosse sítio, fazenda ou casa de campo seria o mesmo, pelo menos para mim.
A entrada ficava no alto e logo que começava a decida, não tão íngreme e relativamente curta, uns 90 metros, mais ou menos, avistava do lado direito um grande campo onde cerca de 8 cavalos pastavam.

  

Do lado direito avistava-se um quiosque atrás de primaveras e pinheiros. O quiosque pertencia á área da piscina que incluída 2 vestiários, área da sauna, campo de futebol e quadra de tênis. A piscina eram tamanho oficial com trampolim em alvenaria. Tinha duas alturas 3 e cinco metros.

 
                                  

Ao final destes 90 metros da entrada, á esquerda ficava a residência principal. Uma casa enorme. Eram seis ou sete quartos, banheiros de montão, não estava na moda esse negócio de suíte. A copa era ampla e chegava-se á cozinha. Sempre tinham pelo menos duas cozinheiras fazendo alguma coisa boa. A sala tinha uma mesa para quatorze pessoas, e tinha uma varanda, toda de vidro, com muitos “pufs” e sofás despojados, um aparelho de som e uma televisão de móvel com portas. A maior da época, seria 30 e poucas polegadas e “preto e branco”, não existia “tv á cores” ainda.
Muitas samambaias e outras trepadeiras decoravam o ambiente. Lembro muito bem, pois, á noite, depois do banho, a primaiada se reunia lá.

 

Continuando a descida da entrada principal, cerca de 70 metros, á esquerda, ficavam as residências dos familiares e amigos. Haviam cerca de seis casas, A casa do Lau, da Geni, do Franco, e a de vovó. Estes primeiros, primos de meu pau, filhos do Doutor.

           

Do lado direito, quase que de frente para estas casas um grande galpão onde funcionava a oficina e a selaria.

 

Havia uma frota para servir a granja, desde veículo de passeio, do Doutor, parentes e amigos residentes, bem como peruas Kombi que faziam o translado de pacientes para consulta. Trazia de algum lugar do centro da cidade, acho que o ponto de referência era a Farmácia Franco.

  

Havia ainda um armazém de venda, como alimentos e produtos de limpeza.

                              

Descendo ainda por essa pequena ruela interna, outros cem metros e chagávamos nas casas dos colonos. Eram cerca de oito casas pequenas, simples e bem arrumadinhas.

                                

Mais uns quinze metros chegávamos ao parque de diversões. Sim, com cinco anos de idade no meio de duzentas galinhas! Que alegria.

                           

O chiqueiro ficava na frente, tirando o cheiro era muito divertido atirar comida para cerca de trinca porcos. Coloridos, pretos, bancos, malhados, amarelos, vermelhos, grandes e recém-nascidos minúsculos que no colo era melhor que cachorro.

  

Tinha ainda coelhos e codornas.

 

Uma infinidade de árvores onde colhíamos amoras, ameixas, mexerica, carambola, jabuticaba, goiaba, jaca, maracujá e até castanha portuguesa. Cada uma em sua época e algumas até juntas. Sempre tinha uma fruta para comer, mas o mais legal era apanha-las.

   




“Não use drogas, a vida é uma viagem”

Os textos aqui constantes forada dm em parte ou todo coletados na internet.  http://www.google.com/ http://www.wikipedia.com/         

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