Já
instalados numa boa casa, ampla e arejada ficamos lá por pouco mais de 1 ano e
foi um período muito divertido.
Com cinco
anos de idade não existe coisa melhor do que morar em um sítio.
Bem,
chamavam de Granja, mas se fosse sítio, fazenda ou casa de campo seria o mesmo, pelo menos para
mim.
A entrada
ficava no alto e logo que começava a decida, não tão íngreme e relativamente
curta, uns 90 metros, mais ou menos, avistava do lado direito um grande campo
onde cerca de 8 cavalos pastavam.
Do lado
direito avistava-se um quiosque atrás de primaveras e pinheiros. O quiosque
pertencia á área da piscina que incluída 2 vestiários, área da sauna, campo de
futebol e quadra de tênis. A piscina eram tamanho oficial com trampolim em
alvenaria. Tinha duas alturas 3 e cinco metros.
Ao final
destes 90 metros da entrada, á esquerda ficava a residência principal. Uma casa
enorme. Eram seis ou sete quartos, banheiros de montão, não estava na moda esse
negócio de suíte. A copa era ampla e chegava-se á cozinha. Sempre tinham pelo
menos duas cozinheiras fazendo alguma coisa boa. A sala tinha uma mesa para
quatorze pessoas, e tinha uma varanda, toda de vidro, com muitos “pufs” e sofás
despojados, um aparelho de som e uma televisão de móvel com portas. A maior da
época, seria 30 e poucas polegadas e “preto e branco”, não existia “tv á cores”
ainda.
Muitas
samambaias e outras trepadeiras decoravam o ambiente. Lembro muito bem, pois, á
noite, depois do banho, a primaiada se reunia lá.
Continuando
a descida da entrada principal, cerca de 70 metros, á esquerda, ficavam as
residências dos familiares e amigos. Haviam cerca de seis casas, A casa do Lau,
da Geni, do Franco, e a de vovó. Estes primeiros, primos de meu pau, filhos do
Doutor.
Do lado
direito, quase que de frente para estas casas um grande galpão onde funcionava
a oficina e a selaria.
Havia uma
frota para servir a granja, desde veículo de passeio, do Doutor, parentes e
amigos residentes, bem como peruas Kombi que faziam o translado de pacientes
para consulta. Trazia de algum lugar do centro da cidade, acho que o ponto de
referência era a Farmácia Franco.
Havia
ainda um armazém de venda, como alimentos e produtos de limpeza.
Descendo
ainda por essa pequena ruela interna, outros cem metros e chagávamos nas casas
dos colonos. Eram cerca de oito casas pequenas, simples e bem arrumadinhas.
Mais uns
quinze metros chegávamos ao parque de diversões. Sim, com cinco anos de idade
no meio de duzentas galinhas! Que alegria.
O
chiqueiro ficava na frente, tirando o cheiro era muito divertido atirar comida
para cerca de trinca porcos. Coloridos, pretos, bancos, malhados, amarelos,
vermelhos, grandes e recém-nascidos minúsculos que no colo era melhor que
cachorro.
Tinha
ainda coelhos e codornas.
Uma
infinidade de árvores onde colhíamos amoras, ameixas, mexerica, carambola,
jabuticaba, goiaba, jaca, maracujá e até castanha portuguesa. Cada uma em sua
época e algumas até juntas. Sempre tinha uma fruta para comer, mas o mais legal
era apanha-las.
“Não use drogas, a vida é uma viagem”
Os textos aqui constantes
forada dm em parte ou todo coletados na internet. http://www.google.com/ http://www.wikipedia.com/
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