Toda
manhã, indo para o café, ouço o jornal da CBN no rádio do carro.
Sexta-feira
passada uma notícia chamou muito minha atenção e dizia que, do dia anterior
para até aquele horário, foram notificado á secretária municipal de saúde, que
seis cirurgias foram canceladas por falta de sangue nos hospitais envolvidos.
Sou
doador voluntário a a mais de 10 anos e a cada 3 meses faço minha doação. Não consigo
entender pessoas que falam de Deus, falam de ajuda ao próximo, falam de
bondades, não existe em número suficiente para mante um Banco de Sague
abastecido.
Acontece
uma tragédia climática e milhões de toneladas de roupas e alimentos são
arrecadados.
Sangue
não é produzido em indústrias, não é comprado em supermercado.
Sangue, no organismo da
pessoa, tem em quantidade superior ao que necessita, então porque
não doar?
Medo, religião,
preconceito, ignorância?
Pessoas
se informam e se unem, fazem passeatas por causa de um cachorrinho que foi
espancado. Unem-se e se solidarizam por uma calamidade climática com vítimas.
Não se
informam, ou melhor, ignoram, até que uma pessoa próxima necessite.
Pessoas
morrem por causa do silêncio da falta de sangue, do silêncio da falta de
órgãos, do silêncio da divulgação, do silêncio.
É difícil
acreditar que, com a tecnologia que o homem desenvolveu, pessoas morrem por
causa da ignorância, da falta de informação. É no mínimo, contraditório.
Na
conversa, ela comentou que entre comida, banho e tosa, veterinário, brinquedinhos,
roupinhas e outras frescuras gastava R$ 300,00 por mês com o todd.
No meio
da conversa perguntei a ela se já havia doado sangue. A resposta? Todas as
possíveis e imagináveis, mas resumindo... Não.
-Já tem
tanta gente que doa.
-Eu não
tenho muito sangue.
-Pega
doença feia na doação.
-Se ainda
servisse pro Todd...
Desconversei.
Não
aguentei.
Virei e
revirei.
“Não use drogas, a vida é uma viagem”
Os textos aqui constantes
forada dm em parte ou todo coletados na internet. http://www.google.com/ http://www.wikipedia.com/
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