Falando de Cidade Adhemar, estamos falando de uma
região de periferia de São Paulo e não hoje, mas quase 50 anos atrás, temos os
perigos para crianças, aa doenças transmissíveis pela falta de saneamento
básico.
Que me lembro, dá época, e já comentada em http://www.derinarde.com.br/2012/03/saga-derinarde-iv-traumas.html
é o córrego que passava aos fundos de casa. Era comum encontrarmos pelas ruas
ratos e camundongos, sapos e cobras dentre muitos insetos.
Na época das chuvas, aquilo virava um ambiente de guerra,
aflição e angústia. Um corre, corre para suspender móveis e objetos, panos para
tapar frestas, observação frequente nos muros para a agua não derrubá-lo ou
ultrapassá-lo, acho que isso só fazia parte da fé, pois olhar para o muro não
impediria a vontade da agua em uma enchente, vá lá.
E olhando por cima deste muro, vi por varias vezes,
ratazanas navegando sobre tacos (tipo de piso de madeira no formato de
tabuinhas retangulares de 15 cm por 7 cm, muito utilizados na época), cobras
serpenteando na agua barrenta, sapos ora agarrados no capim alto, ora nadando
para se agarrar em outro obstáculo no caminho, baratas e grilos escalando muro
e paredes.
Festa de horror para os adultos, uma grande diversão e
cultura no descobrimento de várias espécies novas, para mim.
Certa vez encontramos uma dessas cobrinhas debaixo de um
tapete no quarto de meus pais, não passava de 40 cm e não era mais grossa que
uma mangueira de jardim. Se não me engano o “faz tudo”, Toninho, veio para
exterminar o animal. Sei que a cobra era negra e tinha a barriga amarela.
Talvez uma cobra d´agua qualquer.
Outra situação que me vi em perigo, foi em uma casa
abandonada, no caminho principal de casa para a avenida, caminho esse, onde tudo acontecia,
farmácia, padaria, transporte, então qualquer coisa que teríamos de fazer
passaríamos por esta casa, que como disse estava abandonada, más nem tanto
assim, pois uma matilha de cães tomou conta da mesma, e não eram tres ou quatro
cães, eram mais de quinze. Chamávamos de a casa dos cachorros loucos, pois
qualquer um que se atrevesse a passar pela frente da casa era logo atacado.
Minha mãe abria um guarda-chuva para afasta-los de nós e por trás deste aparato
passávamos incólumes.
Isso dourou quase um mês, quando o pessoal da prefeitura veio para fazer o despejo. Acho que os animais não pagavam o aluguel.
Isso dourou quase um mês, quando o pessoal da prefeitura veio para fazer o despejo. Acho que os animais não pagavam o aluguel.
Não use drogas, a vida é uma viagem”
Á Os textos aqui constantes
forada dm em parte ou todo coletados na internet. http://www.google.com/ http://www.wikipedia.com/
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