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30/03/2012

Hipocridromodro


Minha primeira ideia para escrever este “post” foi sobre um local, na internet claro, onde as pessoas não se  sentem nenhum pouco constrangidas em ser hipócritas, mas chegando em casa, cansado de um dia atípico no café, decidi mudar tudo e deixar essa coisa para outro dia.

           

Sentei em uma confortável cadeira na minha sala de jantar, enquanto a iguaria a ser degustada, ainda em fase de cozimento toma conta do ambiente com aquele aroma de fome.

         

Abri uma garrafa de Melot 2011, Argentino de Mendoza, um Medrano Terroir, nada chique não, um vinho barato, mas muito saboroso.

                                         

Então decidi falar disso, minhas bebidas.
Curti varias fases de bebidas. Ocasiões que preferia Johnnie Walker, outras Stolichnaya, ainda José Cuervo, minhas cachachinas de Salinas, mas o vinho, ah o vinho nunca abandonei.


     

Bem, acho que a bebida implica em ocasião, em companhia, em estado de espirito.
Um churrasco sem uma breja, uhuuu.

                                   

Um almoço de feijoada sem caipinha, ainda um rodizio gaúcho. A minha caipirinha, como dizem meus colegas, é muito "fresca", mas gosto de pedir uma caipirinha, de Smirnoff, coada, pouco gelo e quase nada de açúcar. Gosto é gosto.

                                            

Bem, um almoço de negócios continuo com o Johnnie, Um jantar romântico á dois, nada supera um bom vinho tinto seco, se for peixe, um banco geladinho.

         

Na minha adega, não se parece nada com adega, mas modéstia a parte, nunca tem menos que 12 garrafas de vinhos, e na frente deles, dos vinhos, ficam minhas “salinas”.

    

Tem a “velha Jenuária”, “Boazinha”, “Seleta”, duas “Claudionor”, “Salineira”, “Meia Lua”, “Beata Ouro”, “Sobradinho”,  entre outras.

       

Isso lembra uma viagem que fizemos, Selma e eu, para as serras gaúchas. Na ida, entra em adega, degusta, compra, sai de adega, entra em adega, degusta, compra, sai de adega e assim por diante. Não se faz isso em um só dia, são necessários 3 ou 4 dias, enchendo a cara e o porta malas do carro de garrafas de vinho “familiar”, bem tudo é vinho. Soma total: começamos a volta com 117 garrafas de vinho (tenho uma pick-up, porta malas grande), mas não consegui chegar com todas as garrafas, não, não consegui. 

    

Sem pressa de voltar, e voltamos pela BR101, litoral, paramos em Torres-RS, lá foram 2 a 3 garrafas no pôr do Sol, Piçarras-RS, mais duas ou três, com ou sem pôr do Sol, Laguna-SC, mais 4 ou 5. Bem no resumo da ópera, levamos mais de uma semana para voltar e só sobraram umas 80 garrafas, bebemos muito, não... 
Nos amamos.

   

Bem, para quem ia falar sobre hipocrisia, parece que a orquestra superou o maestro. Achei que ficou bom, e se não acharam, estão livres para os comentários.
O vinho já passou da metade, o jantar ficou pronto e eu, bem, eu fico por aqui desejando que vocês tomem muito vinho e se amem muto também.
Amém.




Não use drogas, a vida é uma viagem”

Á Os textos aqui constantes forada dm em parte ou todo coletados na internet.  http://www.google.com/ http://www.wikipedia.com/         

29/03/2012

Saga Derinarde V – Natal e tradições




Festas tradicionais ainda estão em moda,  ainda bem, e dentre elas o Natal traz-me lembranças de quando tinha 3 a 4 anos de idade.

                            

Algumas se destacam e repassarei aqui, embora nem sempre tenham ligações montam um bocado da personalidade que tenho hoje.
Certa manhã, ainda meio acordado, meio dormindo, pés descalços pijama de flanela com tema de bichinhos, fui para o quintal.
                                   
Bem o quintal...
Um corredor de metro e pouco de largura por 4 ou cinco metros de comprimento, saído da porta lateral da cozinha e terminando na porta frontal da garagem.
No chão de cimento queimado (ninguém punha fogo no chão, é a maneira de falar que o cimentado era muito lisinho).

                               
Era 25 de Dezembro, dia de natal. Calculo mnhã, mnhã (estou pensando) que tinha de três anos e pouquinho, já que sou de Setembro, é o quintal era o que qualquer criança na minha idade jamais viu, jamais sonhou, jamais imaginou, mas sempre desejou.

   

Naquele cimento queimado marcas arredondadas em forma de ferraduras.. .(stress). Ahhahahhhh..... (pausa).  Imagina, vou repetir, IMAGINA o “QUÊ” isso faz na cabeça de uma criança de três anos de idade? 

                                  

Foi a coisa (a mentira, fantasia, chame do que quiser) mais gostosa, mais deliciosa, mais, mais, mais que já tive até os dias de hoje.
Gentemmm....., “As Renas do Papai Noel” ficaram no meu quintal enquanto... não lembro, não tenho a mínima ideia se ganhei algum presente aquele ano, quer dizer, lembro sim, ganhei o melhor presente da minha vida, e que tenho em minha mente até hoje, “Eu vi as marcas das patas das Rena do Papai Noel”, tem ideia o que é isto?

                                

Não sei explicar a dimensão da fantasia na formação da personalidade, mas sei, por experiência própria que isso marca, e marca muito.
Mamãe, Papai, Vovós cultivem isso, vale muito, muito a pena.

Mudando de assunto, dentro do tema, fui uma vez com Pai e mãe na cidade. Olha 1964, ir para a cidade, não era pegar o metrô e pronto, tinha certa dificuldade. 

  

Bom, além do ónibus cheio fomos para uma loja cheia. Não sei se era “Armarinhos Fernando” , mais era o estilo (Para quem não conhece: É uma loja, que tem tudo,  mais do que você imagina, é barato, nem sempre tem qualidade, más é muito popular), e lá escolhemos o meu presente, “uma bicicleta”, urhuh...

                                    
Embrulhado,enfrentamos a guerra da volta.
Paramos na  Casa Palma, (casa comercial, referencia na cidade Adhemar) e lá
ficaram ,a minha bicicleta de banco Branco e os presente dos irmãos.
Bem, apesar de ter escolhido, ter ido junto comprar, quem trouxe os presente para casa, foi ele, o Papai Noel, tenho certeza disso.

                                    





Não use drogas, a vida é uma viagem”

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28/03/2012

Vida e o fim dela


Este fim de semana eu fui a um velório e ouvi o seguinte questionamento:
-Qual o sentido da vida?

                                  

Não sei, realmente, se esta é a pergunta a ser feita ou respondida, mas se eu fizesse as perguntas seriam:

                                
 
-A vida tem sentido? 
-A vida deveria ter sentido?

                                  

Não sou estudioso, muito menos conhecedor da matéria, então nem me atrevo a sugerir qualquer entendimento.
Minhas crenças não vão muito além da ciência, da matéria.

                                   

Acredito que somos seres biológicos pouco mais complexos (não tenho certeza se mais desenvolvidos) que uma ameba, porém com o mesmo objetivo, a sobrevivência.
Se nos preocuparmos com este objetivo, a vida, nós já teremos muito trabalho e não há a necessidade do: “De onde viemos?” ou “Para onde vamos?”, pouco importando se a origem foi poeira cósmica ou se seremos extintos.

  

Viver a vida é a frase mais importante, é o que importa e pode parecer frio, grosseiro e egoísta, mas não importa quando, não importa onde e não importa com quem.

  

Somos egoístas desde antes de sermos concebidos. Não nos importamos com milhões a morrer atrás de nós quando somos o único a atingir e perfurar um óvulo. Não nos preocuparemos com o resto da natureza enquanto defendermos a preservação da raça. A não ser, lógico, que esta natureza tenha efeito direto sobre a nossa preservação.

 

Apesar de valorizar cientificamente a origem da vida, tenho sentimentos, tenho consciência.
Choramos a morte de um próximo, más será que valorizamos este mesmo próximo enquanto estão ao nosso lado? Será que, se valorizamos, valorizamos corretamente?

   

Acho que não.
Acho que as lágrimas para os que se foram são pedidos de desculpas, são recalques não declarados, são a falta de tempo para arrependimentos.
Seria muito bom se conseguíssemos chorar mais na vida e sorrir em um velório tendo sempre a certeza de que fomos humildes ao reconhecer nossas deficiências e satisfeito de termos sido alguém sem débitos.

    



Não use droga, a vida é uma viagem.



Á Os textos aqui constantes forada dm em parte ou todo coletados na internet.  http://www.google.com/ http://www.wikipedia.com/