Em um comentário, dia desses, no “face”, sobre uma
foto de aventura, onde um jovem, amigo de meu filho, saltava de uma pedra muito
alta em direção a uma linda lagoa, soou tipo “Você não imagina a sensação!”.
Partindo dessa exclamação, decidi colocar alguns
posts, buscando nos cantinhos mais profundos da lembrança, antes que o Senhor
Alheimer me visite, e declamando á vocês.
Não serão coisas de velho, mas sim, coisas antigas e
vividas, mas que acontecem hoje em dia, a qualquer um e com qualquer idade.
Vou chamar de “Saga
Derinarde”, apenas para diferenciar dos demais “posts”.
Não começarei os contos com “era uma vez”, porque todos
“foram uma vez” e só contarei os alegres, os interessantes, o que pode ser
contado afinal, preciso manter vocês na leitura, o meu blog vive disso.
Lembranças remotas, tenho-as desde meus 4 anos de
idade, e de forma pausada contarei a fim de não cansá-los, objetivo que não é
meu, e mostrar que o tempo de antes é o mesmo tempo de agora, sempre, sempre
mudam as personagens, os locais, mas o feitiço do tempo permanece.
Para não ficar na “lenga lenga” (enrolação), ah vem com
tradutor simultâneo de época, começo com o local dos primórdios. Rua Tomazina número
1300, em São Paulo, e o ano era 1965. Vivíamos Mamãe, Papai, Luiz, o irmão mais
velho, Nelson, o mais novo e eu numa casa térrea na época, sobrado era coisa de
rico, pode? Na frente, uma garagem em “Lage” com tres barra redondas a sustenta-la
de um lado e um muro do outro. Barras coloridas e em “W”, amarela, azul e
vermelha. Casa grande depois da reforma, sala cozinha e 2 quartos, um corredor
que chamávamos “quintal”, (área de lazer destinado ás crianças).
Não tenho fotos dela, é só ilustrativo
Antes da reforma, e antes de meus avós construírem a
casa ao lado era um só quarto e meus avós ficavam no pseudo quarto, pois armários
delimitavam os dois ambientes. Mamãe conta que seu Acordeom (tipo de sanfona ou
gaita) foi vendida para dar entrada na casa.
Está parte pode não ser precisa, pois são flash dado
a idade precoce deste que vos relata.
Papai que tinha um Jeep(não confundir com Cherokee e
essas coisas modernas, Jipão mesmo) azul para 2 pessoas nos levava atrás,
aberto e sem bancos, dentro de uma caixa de papelão. Quem cuidava da situação
era Luiz e estava disposto a gritar se algo estranho acontecesse, fico hoje
imaginando o que poderia ser estranho!
Nessa época e nessa região, chamavam o lugar de
cidade Adhemar, alusão ao politico Adhemar de Barros, não existia asfalto em
muitas ruas, bairro novo, periferia, só as vias principais tinha asfalto.
Ah o Jeep (pausa), não, não, ia comentar apenas que
enquanto o “veículo” andava tudo bem, o problema era quando parava, Estranho? (pausa)
Imagine... Deitado numa caixa de papelão, Nelson e eu, trepidando o tempo todo,
rua de terra, e quando parava (pausa) aquela nuvem de poeira nos alcançava.
Luiz fechava os olhos por causa da poeira.
Depois tem mais...............................
Á Os textos aqui constantes
forada dm em parte ou todo coletados na internet. http://www.google.com/ http://www.wikipedia.com/
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