27/02/2012

Saga Derinarde I - O tempo que passou, eu vi.


Em um comentário, dia desses, no “face”, sobre uma foto de aventura, onde um jovem, amigo de meu filho, saltava de uma pedra muito alta em direção a uma linda lagoa, soou tipo “Você não imagina a sensação!”.
Partindo dessa exclamação, decidi colocar alguns posts, buscando nos cantinhos mais profundos da lembrança, antes que o Senhor Alheimer me visite, e declamando á vocês.

          

Não serão coisas de velho, mas sim, coisas antigas e vividas, mas que acontecem hoje em dia, a qualquer um e com qualquer idade.

            

Vou chamar de “Saga Derinarde”, apenas para diferenciar dos demais “posts”.

                                   

Não começarei os contos com “era uma vez”, porque todos “foram uma vez” e só contarei os alegres, os interessantes, o que pode ser contado afinal, preciso manter vocês na leitura, o meu blog vive disso.
Lembranças remotas, tenho-as desde meus 4 anos de idade, e de forma pausada contarei a fim de não cansá-los, objetivo que não é meu, e mostrar que o tempo de antes é o mesmo tempo de agora, sempre, sempre mudam as personagens, os locais, mas o feitiço do tempo permanece.

                       

Para não ficar na “lenga lenga” (enrolação), ah vem com tradutor simultâneo de época, começo com o local dos primórdios. Rua Tomazina número 1300, em São Paulo, e o ano era 1965. Vivíamos Mamãe, Papai, Luiz, o irmão mais velho, Nelson, o mais novo e eu numa casa térrea na época, sobrado era coisa de rico, pode? Na frente, uma garagem em “Lage” com tres barra redondas a sustenta-la de um lado e um muro do outro. Barras coloridas e em “W”, amarela, azul e vermelha. Casa grande depois da reforma, sala cozinha e 2 quartos, um corredor que chamávamos “quintal”, (área de lazer destinado ás crianças).

                                              Não tenho fotos dela, é só ilustrativo
                                         

Antes da reforma, e antes de meus avós construírem a casa ao lado era um só quarto e meus avós ficavam no pseudo quarto, pois armários delimitavam os dois ambientes. Mamãe conta que seu Acordeom (tipo de sanfona ou gaita) foi vendida para dar entrada na casa.

                                           

Está parte pode não ser precisa, pois são flash dado a idade precoce deste que vos relata.
Papai que tinha um Jeep(não confundir com Cherokee e essas coisas modernas, Jipão mesmo) azul para 2 pessoas nos levava atrás, aberto e sem bancos, dentro de uma caixa de papelão. Quem cuidava da situação era Luiz e estava disposto a gritar se algo estranho acontecesse, fico hoje imaginando o que poderia ser estranho!

         

Nessa época e nessa região, chamavam o lugar de cidade Adhemar, alusão ao politico Adhemar de Barros, não existia asfalto em muitas ruas, bairro novo, periferia, só as vias principais tinha asfalto.
Ah o Jeep (pausa), não, não, ia comentar apenas que enquanto o “veículo” andava tudo bem, o problema era quando parava, Estranho? (pausa) Imagine... Deitado numa caixa de papelão, Nelson e eu, trepidando o tempo todo, rua de terra, e quando parava (pausa) aquela nuvem de poeira nos alcançava. Luiz fechava os olhos por causa da poeira.

                                     

Depois tem mais...............................

Á Os textos aqui constantes forada dm em parte ou todo coletados na internet.  http://www.google.com/ http://www.wikipedia.com/         

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